quinta-feira, 23 de junho de 2011

TiRiRiCa é o "CaRa".

Quando do concurso eleitoral que apelidamos de eleição foi concluído
entre os contemplados, duas personalidades chamaram a atenção:
"Zangado" (José Antonio Reguffe)
e o 
"Palhaço" (Francisco Everardo Oliveira Silva, o TiRiRiCa).
 
Passei um tempo durante a campanha,
dando pitácos no "mural de recadinhos"
realçando a qualidade de ambos.
 
Quanto a Reguffe não encontrei resistência
ética era a moeda de troca em voga na época
e ninguém como ele demonstrou a sua importância.
 
Com o TiRiRiCa a coisa complicou um pouco,
diante do inconformismo de "pseudo-eruditos",
com a vitória do palhaço utilizando a regra do jogo:
 
O Voto Obrigatório.
 
Que não elege ninguém por conteúdo programático
e sim por "programa" e entendesse por programa:
O melhor "jingle", 
a melhor música, 
o melhor filme 
ou a melhor fotografia.
 
Porém "Velhacos" de todos os lados, 
a direita, a esquerda, no muro, em cima ou embaixo dele,
apresentaram as teses mais absurdas, sórdidas e cafajestes,
para contestar; 
NÃO a incontestável e esmagadora vitória, 
mas a validade da sua condição de candidato.
 
Vencida esta etapa, 
pois dentro da lei o artista estava,
a "peso de muito ouro", 
um promotor começou a persegui-lo
com o objetivo leviano de cassá-lo
e assim abrir vaga para outros candidatos derrotados.
Apesar da chantagem e com a complacência da mídia,
o ardiloso "plano" não proliferou e TiRiRiCa foi empossado.
 
Não faço previsão e nem antecipo fatos, analiso, depuro e realço.
Passado meio ano da posse dos parlamentares
fui verificar a atuação e o desempenho de ambos.
 
José Antonio decepcionou,
mas ainda há tempo para recuperação.
 
Não resistiu a demagogia reinante no Congresso,
do fictício "caos aéreo" e apresentou um projeto ridículo.
 
Obrigar as empresas aéreas
a pagar indenização aos passageiros em caso de atraso.
Isto em um País RODOVIÁRIO, com terminais aos pedaços,
ônibus precários, estradas esburacadas e uma enormidade de ATRASOS.
 
Coisa Feia.
 
O outro projeto foi aplicar um percentual na tabela de imposto de renda,
um paliativo que não resolve o problema,
pois quem mais ganha continua pagando menos.
 
Não é demérito nenhum o engano,
aposto nele e basta só não cair em engodo. 
 
 
Mas ai vem a surpresa:
 
TiRiRiCa, apresentou projetos
e logo três de uma vez, para ira de quem o desqualificava.
 
Um para alfabetização de adultos 
exigindo presença em aula e estimulando financeiramente, 
pois a maioria dos analfabetos são POBRES.
Com a  “finalidade de estimular o aprendizado da leitura e da escrita, 
de forma a qualificar e assegurar ao cidadão o pleno acesso 
e a utilização da informação”.
 
Outro incentivando a leitura é a criação do "vale-livro", 
para alunos da rede pública. 
Que dispensa qualquer comentário, 
exceto a ressalva de que ninguém antes dele
havia apresentado projeto nem ao menos similar. 
Uns falam e outros fazem.
 
Por fim um em defesa da sua categoria, 
de assistência social para os profissionais circenses.
 
Tiririca com um comportamento discreto e correto
e estupendamente bem assessorado, vem mostrando o que é trabalho.
 
Mesmo assim, hipócritas ainda rondam a sua volta.
 
O deputado José Carlos Araújo do PDT da Bahia,
que "pasmem" preside o comitê de ética da câmara,
vem a público dizer que é importante o deputado TiRiRiCa
mostrar que os amigos humoristas contratados por ele
realmente estão prestando serviço e completa com esta  pérola:
 
"Se estão ajudando no mandato, não se pode fazer nada.
Mas o deputado deveria esclarecer que tipo de trabalho parlamentar
eles realizam, até porque mantém o trabalho como humoristas.
Mas não dá para dizer, de antemão, que seja imoral"
 
Dizer que a declaração desta vil criatura é canalha, é pouco!
 
O DEPUTADO TIRIRICA,
não é criminoso e não está sob investigação,
portanto não tem que esclarecer nada a ninguém,
e somente deve prestar contas é a seus eleitores,
pois esta é a sua PRERROGATIVA.
Assim como são as dos outros mais de 500 eleitos.
 
Imoral é um deputado que preside comissão de ética
faltar com a mesma ao tratar parlamentar como meliante,
exigindo, (vejam o absurdo), como capataz de latifúndio,
que o deputado "retirante" preste conta do serviço.
Não vi o mesmo entusiasmo do deputado baiano
com a recém afastada deputada Jaqueline Roriz.
 
Ademais dos 25 cargos disponibilizados a cada parlamentar,
TiRiRiCa tem 11 (ONZE), só perdendo para Reguffe que tem 9 (NOVE).
Adivinhem quantos José Carlos Araújo que finge ser ético tem?
 
O fato é e somente isto que interessa
que Francisco Everardo Oliveira Silva, o TIRIRICA,
vem dando um espetáculo.
Colocando por terra dia após dia,
a máxima que política é para profissionais.
Enterrando de vez o discurso elitista,
de que existem cidadãos de segunda categoria.
 
Futuramente ele irá errar; 
assim, como todos os outros
e vai desagradar a "gregos" e "troianos", 
pois esta é a "regra do jogo",
mas até lá a única coisa que vale 
é que o seu início esta sendo esplendoroso.
 
 
CãRiùá - TaTaRaNa
 

terça-feira, 21 de junho de 2011

O fato é que o juiz Jeronymo Pedro Villas Boas, é um criminoso e deve ser punido (demissão é pouco), pois o estado não pode pagar bandido.

Jeronymo Pedro Villas Boas, um cafajeste que recebe do estado para exercer a função de juiz, pisa na decisão do Supremo Tribunal Federal e foge.
 
Jeronymo Pedro Villas Boas que finge ser juiz, deve fugir mesmo, pois não tem competência ou direito de contrariar decisão do STF.
 
O pateta do juiz Jeronymo Pedro Villas Boas cita a Constituição para tentar anular a união de homossexuais, prova de que ele é analfabeto.
 
O § 3º do art. 226 da carta magna apenas reconheçe a união de homen e mulher e não VETA a de outros, Jeronymo Pedro Villas Boas sabe disto.

O que o Supremo Tribunal Federal  fez e o imbecil do juiz Jeronymo Pedro Villas Boas e asseclas desconhecem, foi ampliar os direitos do § 3º do art 226.

Cláusula Pétrea está acima de qualquer outra, o §3 do art. 226 teve de se adequar ao emanado no Art. 5º "TODOS SÃO IGUAIS PERANTE A LEI".
 
É moda qualquer juizeco afrontar a CONSTITUIÇÃO agora o reles Jeronymo Pedro Villas Boas inaugura nova ofensa ao desrespeitar sua guardiã.

É preciso um BASTA, juizecos proibindo expressão e desrespeitando o decisões do STF, o próximo passo é juizinho determinar a volta de escravo.

O Conselho Nacional de Justiça deve agir rápido e contundente, pois o juiz Jeronymo Pedro Villas Boas é um câncer, se não for extirpado, compromete o orgão.
 
E Luiz Fux já mandou o recado:
"se efetivamente o juiz afirmou que a decisão do Supremo é inconstitucional, houve realmente uma afronta à autoridade da Suprema Corte".
 
Há 3 formas de modificar decisão do Supremo Tribunal Federal, recurso, constituinte ou revolução. O que Jeronymo Pedro Villas Boas fez foi dar um golpe na CONSTITUIÇÃO.

Cãriùá - TaTaRaNa
 

sábado, 18 de junho de 2011

Por mais que queiram colocar... LIBERDADE NÃO TEM PREÇO.

Não tenho muita certeza de que felicidade não se compra,
pois estar (e não ser*) feliz é algo íntimo e subjetivo.
Já escrevi sobre isto,
ao seu modo um psicótico é feliz,
como alguém que foi privado de opções
aceita o que lhe oferecem e convém.

Esse é o ponto.

Somente é atingido o estado de satisfação plena
quando o exercício de controlar o próprio destino
de maneira livre e soberana é permitido,
a isto é que nominamos de arbítrio.

A única restrição da LIBERDADE
é que a sua não interfira na de outrem.

Cãriùá - TaTaRaNa

*
Felicidade é intrínseca do ente,
não se torna algo, praticamos.

Monte Belo.

Quase um qüinqüênio atrás,
quando começaram a urdir
as conseqüências da instalação da usina de Belo-Monte,
indaguei no "mural de recadinhos", qual seria a proposta.
Na ausência de resposta percebi que não havia nenhuma.
Equipados com bordunas, "pseudo-ambientalista" e "eco-terroristas",
distribuíam bordoadas a esmo, tentando atingir alguém.

O fato é que é fácil defender causa alheia sem medir conseqüência
quando o seu conforto não está em jogo.
Afinal todos os benefícios metropolitanos
continuaram a disposição destes "abnegados" defensores do mato
no sul, no sudeste, no nordeste e no centro-oeste.
Não importando que os que lá estão sofram.

O que eu fico revoltado é que é uma usina SÓ
destinada a  alimentar VINTE E SEIS MILHÕES DE ALMAS,
deste imenso País religioso.

Diferente por exemplo da que coalha e destrói o Rio Tietê
onde a maioria da turma "defensora da mata" reside,
mas não move o "tacape", para modificar.
Conforto faz falta.

O mais absurdo é ser contra o projeto
que pretende substituir o diesel utilizado na região
(aquela coisa que fede e agride atmosfera) por energia limpa.

Vai haver impacto ambiental?! Lógico! Mas o que interessa é o custo beneficio.
Eu como bom mestiço desprezo qualquer elite e existe uma "nativa"
que em uma vingança mesquinha contra as populações ribeirinhas
se arvora em intitular-se "paladina da mata".

Não é!

Nativo não preserva nada, é predador.
É da sua cultura e basta ver em cada aldeia as imensas clareiras.
Retira da terra o que precisa e pronto, por isto quer uma grande extensão, ponto.

Este pequeno intróito foi para apresentar
uma correspondência a respeito do assunto,
satisfeito porque nem todo mundo anda sendo "conduzido".

Cãriùá - TaTaRaNa

Gente querida, sei que o que vou dizer não vai ser popular, mas assim mesmo, lá vai: estou cansada de ser massa de manobra de campanha atrás de campanha baseada em slogans sem fundamento e informações pra lá de distorcidas. Me dei ao trabalho de ler um monte de relatórios e artigos de vários lados dessa polêmica, e a conclusão a que cheguei é de que, no estágio tecnológico deste início de século XXI, a usina de Belo Monte é a melhor opção para o País, sim. Entre várias outras coisas, li uma entrevista do Maurício Tolmasquin, presidente da Empresa de Pesquisa Energética, explicando os detalhes da usina - eu o conheço de há 30 anos atrás, quando ele era da Finep e eu do CNPq, e já era um batalhador pelas fontes renováveis e pela conservação de energia, defensor de uma matriz energética diversificada e limpa. Confio no trabalho dele.
Ao contrário do que está sendo dito por aí, Belo Monte NÃO VAI "devastar áreas enormes da Amazônia" nem "inundar 400.000 hectares da floresta" ou "destruir o rio Xingú" - é uma usina tipo "de fio", que gera com a vazão normal do rio e não terá os enormes reservatórios que tinham as antigas hidrelétricas - e grande parte dos canais que formarão sua área alagada JÁ SÃO PARTE do próprio leito do rio; TAMBÉM NÃO VAI "tirar à força milhares de povos indígenas de suas terras" , e nem é "a sentença de morte dos povos do Xingú" - coisas que estão por aí na internet. Cerca de 5000 famílias de ribeirinhos terão que ser deslocadas, e terão escolha quanto à sua própria realocação - nada, comparado a 1 milhão de pessoas deslocadas pela usina de Três Gargantas, em construção na China. Nem comparado aos 26 milhões de brasileiros que serão abastecidos pela sua energia, à medida que vão saindo de condições de extrema pobreza - e o que esses brasileiros querem (e é só olhar para suas fisionomias para saber que não são tão diferentes dos povos nativos, são seus primos próximos, só que sem direito a nenhuma extensão de floresta) - são as coisas que nós já temos: querem uma casa, geladeira, fogão, tv, computador, telefone, internet, transporte, saneamento, saúde, querem poder viajar. Tudo isso demanda energia.

O que nós brasileiros que já temos tudo isso, e agora queremos florestas, podemos fazer (além, é claro, de nos manter vigilantes quanto ao cumprimento dos planos e condições para a construção da usina, coisa não tão fácil, já que nos distrairemos com os próximos slogans e campanhas) é usar muito menos de todas essas coisas, trocar só quando indispensável, abrir mão de carro novo, de viagem toda hora, ter o mínimo de filhos (a pegada ecológica de um bebê de classe média é enorme, comparada à de um bebê pobre), evitar ao máximo os alimentos da agroindústria, adotar a simplicidade voluntária, o consumo local e o mínimo de deslocamento, enfim, procurar reduzir grande parte de nosso consumo energético inflacionado, para que a demanda se desacelere e um novo modo de viver vá se construindo.

Principalmente porque NENHUMA fonte energética conhecida, renovável ou não, é isenta de conseqüências ambientais. As grandes usinas eólicas são um trambolho no meio das paisagens naturais, podem afetar as populações de pássaros e insetos, além de serem extremamente barulhentas, criando sintomas como dores de cabeça, zunido nos ouvidos, náusea e insônia; as grandes unidades solares  - outros trambolhos paisagísticos - geram massas concentradas de calor em um único local, também afetando adversamente o meio ambiente em seu entorno. Enfim, qualquer coisa na escala da atual população humana e de suas grandes aglomerações é intrinsecamente danosa ao meio ambiente. Não sei como e se conseguiremos sair dessa encrenca coletiva, mas certamente Belo Monte não é tão danosa assim, em comparação às alternativas. Eu certamente prefiro isso, a mais meia dúzia de usinas nucleares.

Queridos, lamento sair de meu longo silêncio para ser tão impertinente, mas garanto, é
Com Amor!

CrisTambor

Uma Questão de Bom Senso.

Não li profundamente a proposta da deputada Rebecca Garcia,
mas o que absorvi a mim alegrou e convenceu tremendamente.

É raro no calor de discussões polêmicas
alguém deixar de apontar o dedo
e apresentar propostas concretas
visando a solução de um problema.
Foi justamente isto que fez a parlamentar amazônida.

Quem preserva e não desmata
deve e tem de ser´premiado. Ponto!

O mais "legal" desta história
é que tanto os adversários do
código florestal como os seus partidários,
cerram fileiras contra a idéia da congressista.

O governo em sua pífia argumentação,
alega que isto não foi discutido em fórum internacional,
esquecendo porém o significado da palavra soberania.
(que Luiz Fux do Supremo explicou direitinho a Gilmar Mendes).

Não é culpa da administração petista,
executivo adora grana alheia,
aja visto o que fez Fernando Henrique Cardoso com o dinheiro da cpmf,
conquistado a "duras penas" por Adib Jatene para a saúde
e realocado com a vênia do congresso para pagamento da dívida.
(perceberam aonde começou o "caos" da saúde).

A idéia de Rebecca Garcia, antecipa uma tendência mundial
e de maneira inédita da forma e a aplica.

Por outro lado não é interessante para "ruralistas"
pois acaba com a extorsão que ocorre no campo.
Omitida tanto por Aldo Rebelo como por Kátia Abreu.
Os mega "agro-negocistas", arrendam vastas áreas,
de médio e pequenos produtores para usufruto,
geralmente utilizando a terra para monocultura
e pagando uma "mixaria" já que o governo não dá garantia.

O projeto da deputada dificulta este tipo de chantagem,
pois o médio e pequeno produtor adquirem direito a uma alternativa
de optar pelo não desmatamento
e utilizar o solo de acordo com suas necessidades.

Já os "ambientalistas"
ao invés de formar uma tropa de convencimento,
para agregar o projeto ao Código Florestal
ainda empunham o estilingue contra o mesmo.

O que preocupa é a redação final
e a questão dos ribeirinhos que deve ser bem explícita,
dado o analfabetismo de promotores e a patetice dos juízes,
pois não estão incluídos em nenhuma proteção "social",
já que são mestiços ou seja caboclo de olho claro.*

Bem... ao trabalho.

Cãriùá - TaTaRaNa
*
"A maldita política dividiu a população,
azedou os ânimos, avivou a intriga,
e tornou insuportável a vida nos lugarejos da *beira do rio.”
(Inglês de Sousa, Contos Amazônicos)