quarta-feira, 14 de julho de 2010

Essa tal felicidade...


Nesta infindável casa de caboclo que é o congresso nacional, mais uma "PEC" (um remendo constitucional),  vem à baila a da "felicidade".
 
Pessoas boas e outras tantas não tão, estão envolvidas na tal da "pec"   da felicidade. Alguém esqueceu de avisar que ser feliz é abstrato.
 
Não existem coisas "essenciais à busca da felicidade"(sic), mas sim absolutamente necessárias a VIDA. Um psicopata a sua maneira é feliz.
 
Quando Jefferson e Franklin inseriram a felicidade; na carta de direitos, 
o objetivo era garantir o direito individual de a buscar e a conquistar.
 
Outra tolice é que a felicidade individual, "pressupõe a observância da felicidade coletiva"(sic). Ora a felicidade é egoísta e indivisível.
 
Os legisladores e seus assessores "confundem" felicidade com contentamento, que é completamente diferente.   
A satisfação por si, é concreta.
 
Ser feliz é estar bem consigo e não com outrem. Para que isto ocorra o individuo precisa estar satisfeito tendo suas necessidades atendidas.
 
A felicidade coletiva somente é atingida com a SATISFAÇÃO dos seus membros. A solidariedade dá-se na ausência das necessidades essenciais.
 
O Butão, como exemplo da "pec" da felicidade é ridículo. Expectativa de vida baixa, mortalidade infantil alta e 45% da população analfabeta.
 
Não adianta inserir na constituição uma frase subjetiva. Enquanto a educação, a saúde e a alimentação, continuam sem fiscalização.     
É demagogia!
 
Ao invés do desperdício de dinheiro e tempo inserindoa tal "frase" na constituição, o esforço seria melhor direcionado para aprovar o salário mínimo?
 
Por mais mínimo que seja o salário, é ele quem dá as condições para que necessidades essenciais (saúde, educação e alimentação), sejam SATISFEITAS.
 
O fato é que enquanto o congresso continuar apresentando projetos "sociais" em época de concurso que apelidamos de eleição. Nada muda e a insatisfação perdura.
 
 
Cãriùá - TaTaRaNa

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