segunda-feira, 17 de outubro de 2011

PSDB, MALUF e a "ELITE -BRANCA".

  "A história ninguém cassa" 
Sebastião Nery          
Quase tive um "chilique" lendo um texto
em que se tentava determinar que a luta social
é contra uma "elite-branca" de formação racista.

Não se pode misturar dados e fatos desconexos
tentando dar formato a um discurso verborrágico.

Eu vi o PSDB nascer na Alameda Santos nos idos de 86,
e a defecção deste grupo do PMDB apoiando António Ermírio.
O candidato PeTeBista era só o aríete contra a chapa Quercista.
Após a derrota e durante a constituinte foi formalizada a agremiação.

O PSDB nasceu um "quase-esquerda", sem muita convicção,
embora contasse com uma ala progressista, o atraso prevalecia.
Eu na época PeCeBista da turma que ficou com Quércia,
previ que um partido que nascia da traição não sobreviveria.
Os grandes do PSDB foram morrendo e não deixaram herdeiros.

O PSDB de hoje não é centro-direita, é ala destra e outra extrema,
os centristas debandando para o PSD com Aécio Neves na berlinda.

Outro absurdo do texto é tentar dar "cor" ao movimento político,
é certo que existe elite branca, mas há também a preta e a nativa.
Colocar Paulo Maluf neste nicho é de uma ignorância absurda,
pois, Adalberto Camargo primeiro congressista negro da República,
(no império tivemos vários), e Celso Pitta prefeito da Capital Paulista,
eram malufistas de carteirinha e sustentados pelo deputado paulista.
Salim é ladrão, prepotente, arrogante, mas não é e nunca foi racista.

O que existe é uma "elite-rica" e outra denominada de"elite -servil",
a 1ª "banca" e a segunda executa através da mídia e do judiciário.
Aí é que Maluf, Fernando Henrique e comparsas se encaixam,
independente da cor, raça, credo, origem ou da opção sexual.

A elite-rica assustada pelo governo popular centro-esquerda do PT,
enfrenta agora o desenrolar dos acontecimentos criado pelos próprios,
afinal o voto obrigatório elegeu uma infinidade de notórios com apelo,
mas desta vez "escolheram" errado e adentram no cenário elementos
que não aceitam cabresto, não estão atrás de dinheiro e nem de fama.

A "lista" que querem agora enfiar "goela" abaixo do "populacho",
é a resposta contra a rebeldia de Tiririca, Romário, Popó, Jean e outros,
afinal expulsaram do palco políticos profissionais de longa carreira,
e o objetivo da tal "listagem" é garantir a presença de Ideli Salvati,
Artur Virgílio, Emília Fernandes, Heráclito Fortes e congêneres
excluídos do Congresso pela vontade soberana do povo.

Este é o Fato e não outro.
 
Cãriùá - TaTaRaNa

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