sexta-feira, 30 de julho de 2010

A NOVELA GLOBAL DE CISSA GUIMARÃES.


 
O título é proposital, uma homenagem aos que correm atrás de notícias espetaculares e manchetes espalhafatosas.
 
A morte de Rafael Mascarenhas foi mais um dos inúmeros casos de arbitrariedade e conivência policial sendo o estado é o maior responsável pelo ocorrido. 
Fruto de um congresso fútil, um executivo frouxo e judiciário torpe.
 
Pouco tempo antes atrocidade cometida contra o filho da atriz, a mesma polícia do Rio de Janeiro assassinara Wesley Rodrigues de Oliveira em uma escola da periferia carioca(1), enquanto a vitima assistia aula. A mídia mais uma vez suavizou(2) o fato, utilizando o eufemismo de bala perdida, enquanto o algozes e atrozes funcionários da segurança pública praticavam "tiro-ao-alvo".
 
A polícia Fluminense é uma "bagunça" e não é de hoje, é surpreendente que a sociedade ainda resista e sobreviva.
 
A mais de dois anos atrás quando o guri João Roberto Amaral, com três anos foi metralhado em um veículo estacionado na capital do estado.
Alertei quem quer que fosse sobre a falta de comando da corporação carioca.
 
Pouco mais de um ano depois Evandro João da Silva, morre por falta de socorro em virtude da omissão dos policias militares, que flagraram a ação criminosa liberaram o marginal e ainda assaltaram o moribundo.
 
O caso do diretor do afroreggae e o do filho da atriz são similares e emblemáticos.
Tal qual a produção de uma tragédia da casa de criação global, alteram-se as personagens, mas a trama permanece a mesma.
 
Nos dois casos a polícia foi conivente com a ação criminosa (visando auferir ganho pecuniário) e omitiu-se de prestar socorro aos agredidos, que feridos vieram a falecer.
 
Agora surgem os eternos debilóides de plantão, "espantados", "assustados", "indignados" e outros não menos débeis querem inculpar o jovem pela pratica do esporte (em local e horário permitidos), argumento de gente covarde que não só teme colocar-se em risco, mas morre de medo do "poder" estabelecido(3).
 
O mais deprimente é ouvir a mesma ladainha repetitiva de "que se não fosse diretor de tal ou filho de fulana de qual nada seria feito".
Isto é nojento. Serve só para desviar o"foco"(4), do acontecimento,  desviando a atenção da população do que interessa de fato. A apuração e a punição dos culpados.
 
Em todos estes casos a polícia militar(5), é a culpada. Para não repetir-se o ocorrido, é somente aplicar a lei e trancafia-los.(6).
 
Repito temos de ter HORROR A CRUELDADE!.
 
CãRiùá TaTaRaNa
 
1) Que alguns imbecis querem tornar integral, afirmando que as crianças precisam ser retiradas das ruas para ficarem seguras e não vitimas da marginalidade. 
2) Quando pode ela acoberta. No caso de bruno "picadinho", isto é claro, não existe celebridade neste País, mais assediada do que jogador de futebol, ainda mais de uma equipe de elite. Acreditar que os plantonistas da mídia, que faziam a cobertura diária desconheciam o que estava acontecendo e muita ingenuidade.
3) Os orgão que "zelam" pela nossa segurança e direitos acreditam, serem inimputáveis.
4) Utilizando o jargão em voga.
5) Esta mesma organização que cerra trincheira defronte ao congresso, querendo um absurdo aumento de piso salarial equiparado a de Brasília, que é bonitinha,
mas também não vale-nada. Tentando auferir ganhos superior ao de médicos, enfermeiros, professores e até lixeiros, muito mais necessários a população.
6) Se possível jogando a chave fora.
 
Nota: Mesmo quando a polícia age corretamente o judiciário entra em cena para perpetuar a injustiça.
O marginal paulo cesar timponi, meliante já condenado por tráfico de drogas, assassinou em uma via de Brasília três pessoas. Fugiu, mas foi capturado. A delegacia cumpriu todos os procedimentos legais para livrar a sociedade deste indivíduo.
Ai....! sandra de santis (aquela notória servidora pública que desempenha a função de juíza e para quem colocar fogo em nativo é brincadeira, mesmo causando-lhe a morte.), na sua função de desembargadora (sim, ela foi promovida mesmo após a sua no caso do Pataxó Galdino), libertou o meliante paulo cesar timponi, não uma, mas duas vezes, para que ele respondesse em liberdade.
Mesmo o criminoso não sendo réu primário e ainda desclassificou o dolo considerando como "apenas" um delito de trânsito.
 
Não é Bacaninha!
 
 
 

Um comentário:

Taw disse...

Pra tu ver o quanto ainda temos que gastar nossas mentes e nossos corpos pra melhorar alguma coisa nesse país...

A luta é grande... mas eu não desisto.