quarta-feira, 10 de junho de 2009

"NOJO"

O Brasil não é uma democracia e tenta viver em um estado quase direito.
Em uma nação onde o judiciário dá mais respaldo e apoio logístico a aeroportos
do que a escolas e hospitais(tribunais de pequenas causas), a cidadania esta fracassada.

Passei quase dez anos escrevendo sobre o estado brasileiro;
acompanhando o Senado Federal, que hoje de oitenta e hum elementos
tem um senador, cinco bem intencionados e o restante são indivíduos no lugar errado.

A cinco acompanho o que apelidamos aqui de Poder Judiciário.
Na tabulação de dados e elementos para a confecção de meu livro sobre o "Império Brasileiro".
Este País nunca teve uma revolução de fato e foi sempre um entra-e-sai de "senhores bem intencionados".
Ao longo do tempo entre golpes de estado e momentos de democracia embrionária,
o judiciário nunca foi tocado, sempre ficando ao lado do vencedor.
No decorrer deste período ele arvorou-se a exercer o "Poder Moderador",
que deveria ter sido sepultado quando Pedro o primeiro, abdicou.

Por isto que nisto em que insistimos chamar de Pátria,
proíbem-se publicações, (a biografia de Roberto Carlos),
manifestações populares ( a apresentação alegórica da Escola de Samba Viradouro)
e liberta-se assassino confesso e condenado em primeira e segunda instância (pimenta neves).
A exceção é quando um juiz aplica a lei, a fundamenta e toma uma atitude correta.
No caso do garoto Sean Goldman;
(que após o falecimento da Mãe, foi(é) mantido em carcere privado por avós e padrasto),
determinou que o mesmo fosse tutelado pelo Pai.

O Supremo Tribunal Federal têm uma estrutura caótica
e nos últimos anos foi sendo formado por elementos que não tem compromisso algum com o estado,
mas sim com os que o tenham indicado.

Após este preâmbulo seguimos aos fatos.
A pendenga não é constitucional. É um direito de família já regulamentado.
A liminar concedida por marco aurélio é mais uma manobra para manter-se em evidência.
Ninguém como ele gosta de holofotes aplicando decisões "polêmicas",
ora libertando fraudadores ou tentando liberar parricidas.
Isto sem contar quando vem à público afirmando que foi "grampeado"
ou que foi ameaçado de morte(1). É um "desmiolado".
Em qualquer outra sociedade legitima já teria sido afastado e processado.

Resta a composição plenária cassar a liminar;
por que no direito liquido e certo,
não existe a brecha de um "talvez".
A prioridade é da criança e na ausência da Mãe a guarda é do Pai.

Dos onze, quatro seguem este conceito, os outros dependem de convencimento.

A mídia faz o seu trabalho de promover ao máximo o evento
seguindo o adágio de que jornalismo é o avesso da história.

E os partidos(2) "arrojam" defender(contra o que?) o estado,
alegando ser a permanência do menino uma atitude patriótica.

Neste momento a criança virou "mercadoria"(3),
para ser estampada em faixa, flâmulas e camisetas.

Em meu ponto de vista é isso que está em "jogo",
não só o perigoso incentivo ao crime ou a apologia ao rapto.

Mas o ASSASSINATO DA DECÊNCIA.



CãRiùá - TaTaRaNa.


1) quando era presidente do TSE na eleição do atual presidênte.

2) os mesmos que omitiran-se de entrar com processo;
quando as liberdades individuais, de expressão e pensamento,
foram cerceadas por cafajestes concursados, violando a constituição.
Por este fato não dar o retorno esperado na midia e no eleitorado.

3) e como pudemos notar sem a minima preocupação dos seus raptores.


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