É agosto e chove em Brasília; o que é uma coisa absurda.
mas deixando ao lado este baile do tempo e seus elementos,
fui anteontem passar(prá variar) um mau-bocado no senado.
O que era para ser uma comemoração, tornou-se patifaria.
Conheço Suplicy a longo tempo,
desde o final dos anos setenta quando juntamente
comigo, Meu Pai, Resk, Macris, Quércia*, Montoro*, Covas* e Navarro*,
em uma sacada da Ezequiel Freire em Santana
(em frente ao terminal da capital dos paulistanos),
demos inicio a retomada da condução política do País.
O Partidão (Sinto Manuela e Jandira, mas o PCBão era na época o Partido)
célula do MDB ditava as regras na composição e do caminho a ser seguido.
Eduardo foi um dos mais leais seguidores desse compromisso.
Lamentavelmente parece que esqueceu-se disso.
O que ele fez no plenário foi um desesperado ato de artilharia,
atirando a esmo em qualquer direção e sem mira.
Ainda o respeito( por isso continuo a utilizar maiúscula em seu nome),
mas caiu no conceito e agora observo cada gesto ou atitude como suspeito.
NÃO EXISTEM NINGUÉM QUE ESTEJA LÁ A MAIS DE UM ANO,
QUE NÃO TENHA UTILIZADO DOS MEIOS PARA AUFERIR GANHO.
SEJA INDICANDO, FINANCIANDO, ALOCANDO
OU COMO NO CASO DO SENADOR PAULISTA,
PROMOVENDO E PATROCINANDO ATIVIDADE DE TERCEIROS
COM O DINHEIRO DESTINADO AO DESEMPENHO DA FUNÇÃO.
O resto é BaLeLa.
CãRiùá - TaTaRaNa
*estes quatro juntamente com Almino Afonso,
viriam protagonizar um dos maiores espetáculos democráticos que já assisti.
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