Nesta infindável casa de caboclo que é o congresso nacional, mais uma "PEC" (um remendo constitucional), vem à baila a da "felicidade".
Pessoas boas e outras tantas não tão, estão envolvidas na tal da "pec" da felicidade. Alguém esqueceu de avisar que ser feliz é abstrato.
Não existem coisas "essenciais à busca da felicidade"(sic), mas sim absolutamente necessárias a VIDA. Um psicopata a sua maneira é feliz.
Quando Jefferson e Franklin inseriram a felicidade; na carta de direitos,
o objetivo era garantir o direito individual de a buscar e a conquistar.
Outra tolice é que a felicidade individual, "pressupõe a observância da felicidade coletiva"(sic). Ora a felicidade é egoísta e indivisível.
Os legisladores e seus assessores "confundem" felicidade com contentamento, que é completamente diferente.
A satisfação por si, é concreta.
Ser feliz é estar bem consigo e não com outrem. Para que isto ocorra o individuo precisa estar satisfeito tendo suas necessidades atendidas.
A felicidade coletiva somente é atingida com a SATISFAÇÃO dos seus membros. A solidariedade dá-se na ausência das necessidades essenciais.
O Butão, como exemplo da "pec" da felicidade é ridículo. Expectativa de vida baixa, mortalidade infantil alta e 45% da população analfabeta.
Não adianta inserir na constituição uma frase subjetiva. Enquanto a educação, a saúde e a alimentação, continuam sem fiscalização.
É demagogia!
Ao invés do desperdício de dinheiro e tempo inserindoa tal "frase" na constituição, o esforço seria melhor direcionado para aprovar o salário mínimo?
Por mais mínimo que seja o salário, é ele quem dá as condições para que necessidades essenciais (saúde, educação e alimentação), sejam SATISFEITAS.
O fato é que enquanto o congresso continuar apresentando projetos "sociais" em época de concurso que apelidamos de eleição. Nada muda e a insatisfação perdura.
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